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quinta-feira, 28 de abril de 2022

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 28/04/22


 Bitcoin: R$ 196.694,27 Reais e US$ 39.695,30 Dólares.

Dólar comercial: R$ 4,9414
Dólar turismo: R$ 5,1408
Dólar ptax: R$ 5,0110
Euro comercial: R$ 5,19
Euro turismo: R$ 5.452
Libra: R$ 6,157
Peso Argentino: R$ 0,043

Petróleo: US$ 107,550
Ouro: US$ 1885,600
Prata: US$ 23,260
Platina: US$ 917,700
Paládio: US$ 2438,000

O dólar fechou na maior queda em mais de uma semana nesta quinta-feira e mais abaixo de 5 reais, com a moeda brasileira entre os melhores desempenhos globais após mais cedo tocar mínimas desde meados de março.

A cotação à vista caiu 0,56%, a 4,9402 reais.

No fim da manhã o dólar bateu 5,047 reais (+1,59%) --maior patamar desde 18 de março--, mas a partir daí começou a perder força até passar a cair. Já na reta final dos negócios tocou 4,9362 reais (-0,64%).

A queda percentual no fechamento é a mais forte desde o último dia 20 (-1,03%), quando a moeda terminou em 4,6186 reais. Também é o segundo pregão seguido de baixa para o dólar, o que não ocorria desde o último dia 12, quando a cotação consolidou uma série de três declínios.

O ajuste do câmbio nesta quinta ocorreu mais uma vez em sintonia com as oscilações de ativos considerados "proxies" para demanda por risco no exterior, que se recuperaram na segunda metade do pregão. O índice do dólar frente a uma cesta de moedas, no entanto, escalou a picos em 20 anos.

O real é tido como uma moeda de beta alto --ou seja, reage de forma mais dilatada às oscilações de "benchmarks" externos, entre os quais as bolsas de valores nos Estados Unidos e o dólar australiano. Wall Street teve um rali nesta quinta, com o índice Nasdaq saltando mais de 3%.

A bolsa brasileira --que fechou em alta de 0,52%-- também é bastante sensível às direções do mercado em Nova York.

O fim do mês traz volatilidade adicional ao mercado de câmbio, conforme se acirra a "briga" entre "comprados" e "vendidos" em dólar, que buscam cotações mais convenientes a suas posições.

A Ptax de fechamento do mês --que serve de referência para liquidação de contratos futuros de dólar, swaps cambiais e outros derivativos-- será definida na sexta-feira, mas já nos dias anteriores a "disputa" aumenta.

E uma importante dose de instabilidade se mantém no mercado. Uma medida da incerteza sobre os rumos da taxa de câmbio para daqui até outubro saltou nesta quinta-feira ao maior patamar em três anos e meio, com um rali imparável da moeda norte-americana no exterior, mas também num reflexo do cenário nebuloso no Brasil até as eleições presidenciais.

O dólar chegou a ser cotado em torno de 4,60 reais há cerca de uma semana, e, embora tenham se surpreendido com a velocidade da alta para acima de 5 reais, analistas lembraram que era previsto que a moeda voltasse para em torno desse nível, em parte pela perspectiva de que o debate eleitoral se torne mais acirrado conforme se caminha para outubro.

"Há riscos que temos pela frente que não estão precificados", disse o economista-chefe do BV, Roberto Padovani, citando o debate sobre a política econômica brasileira que deverá ganhar tração à medida que as eleições presidenciais se aproximam. "Em abril veio o primeiro sinal de que temos esses riscos: cenário global mais complicado e debate da política econômica aqui."

Com isso no radar, o economista projeta que o dólar fechará o ano em 5,50 reais --bem acima da taxa de 5,00 reais apontada na mais recente pesquisa Focus do Banco Central e o equivalente a uma alta nominal de 11,33% frente ao fechamento desta quinta.

"Para a gente, essa combinação de riscos mais do que compensa a taxa de juros mais elevada", finalizou.

Após uma longa sequência de quedas, a Bolsa de Valores brasileira (B3), seguiu a tímida recuperação de ontem e fechou esta quinta-feira (28) em alta de 0,52%.

A B3 terminou o pregão a 109.918,97 pontos e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira ficou com alta diária de 0,52%. Na variação semanal, a Bolsa caiu 1,04% e na mensal, 8,40%. Na anual o balanço é 4,86% positivo.

A ação com a maior alta foi a da Embraer (EMBR3), que subiu 6,53%. Enquanto o destaque negativo ficou com o Grupo Soma (SOMA3), com uma queda de 2,36%.

Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3/PETR4) foram as principais responsáveis pela alta do Ibovespa, enquanto bancos estavam entre os destaques de baixa, na ponta oposta.

mercados acionários de Nova York registraram ganhos, nesta quinta-feira, 28. Resultados trimestrais de algumas empresas ampararam o movimento, mesmo após uma leitura pior do que a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre e com uma notícia que pode significar maior acirramento entre a Rússia e o Ocidente por causa da guerra na Ucrânia.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,85%, em 33.916,39 pontos, o S&P 500 subiu 2,47%, a 4.287,50 pontos, e o Nasdaq teve alta de 3,06%, a 12.871,53 pontos.

A abertura já foi positiva, com investidores repercutindo balanços publicados após o fechamento misto da quarta-feira. Meta foi destaque, com alta de 147,59%, após a controladora do Facebook (SA:FBOK34)(NASDAQ:FB) registrar resultados melhores que o previsto. Twitter (SA:TWTR34) (NYSE:TWTR)teve alta de 0,97%, também após balanço, enquanto Caterpillar recuou 0,71%, depois de seus resultados.

O quadro nos mercados acionários chegou a ficar misto no fim da manhã, após o Wall Street Journal informar a partir de fontes que a Alemanha retirou sua oposição a um embargo ao petróleo da Rússia. À tarde, porém, o impulso foi retomado, com várias máximas dos índices. Ainda no dia, o PIB dos EUA recuou 1,4% no primeiro trimestre, em números anualizados, o que contrariou a expectativa de avanço de 1,0% dos analistas.

Antes de publicar balanço depois do fechamento, Apple (SA:AAPL34)(NASDAQ:AAPL) subiu 4,52% e Amazon (SA:AMZO34)(NASDAQ:AMZN), 4,65%. Tesla (SA:TSLA34)(NASDAQ:TSLA) recuou 0,45%, com volatilidade recente, diante de avaliações entre investidores sobre qual será o impacto da compra do Twitter pelo CEO daquela empresa, Elon Musk. Já Boeing (SA:BOEI34)(NYSE:BA) recuou 0,16%, um dia após balanço que frustrou o mercado.

Entre os setores do S&P 500, serviços de comunicação e tecnologia lideraram os ganhos desta quinta, mas energia também mostrou força, em jornada de ganhos para o petróleo.

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