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sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 24/09

Bitcoin: R$ 232.367,53 Reais e US$ 42.885,10 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,3433
Dólar turismo: R$ 5,5478
Dólar ptax: R$ 5,3435
Euro comercial: R$ 6,26
Euro turismo: R$ 6.5735
Libra: R$ 7,307
Peso Argentino: R$ 0,054

CDI: 6,15%   
SELIC: 6,25%   

Petróleo: US$ 78,070
Ouro: US$ 1845,000
Prata: US$ 25,295
Platina: US$ 998,800
Paládio: US$ 1969,000

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), terminou a sessão em queda de 0,69%, aos 113.282,67 pontos, depois de três altas consecutivas — todas acima de 1%. Mesmo com as perdas de hoje, a semana fecha no azul para o indicador, que acumulou alta de 1,65% desde segunda, interrompendo uma sequência de três semanas negativas.

Em setembro, o dólar registra valorização de 3,32% frente ao real, enquanto o Ibovespa perdeu 4,63%. No ano, o cenário pouco muda, com a moeda em alta acumulada de 2,99% e o indicador, queda de 4,82%.

O dólar fechou esta sexta-feira no maior patamar em um mês frente ao real, engatando a terceira semana de ganhos, conforme operadores ficaram na defensiva diante de incertezas no Brasil e do fortalecimento da divisa no exterior com a perspectiva de alta de juros nos EUA.

Os problemas com a incorporadora chinesa Evergrande (OTC:EGRNY) também adicionaram vigor ao dólar nesta sexta, com investidores questionando se um eventual calote da empresa poderia ter desdobramentos severos na economia mundial.

O dólar à vista subiu 0,66% nesta sexta, para 5,3444 reais. É o maior valor desde o último dia 23 de agosto (5,3823 reais).

A alta desta sexta foi a terceira seguida e concluiu uma semana em que o dólar ganhou 1,08%.

Em setembro, a cotação avança 3,33%, elevando os ganhos no ano para 2,95%.

Lá fora, o índice do dólar frente a uma cesta de pares subia 0,2% na sessão, mantendo-se perto de máximas em um mês e caminhando para contabilizar a terceira semana consecutiva de ganhos. Moedas de perfil semelhante ao real sofriam firmes quedas.

Reforçando o apelo do dólar, as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano voltaram a subir com força nesta sexta, à medida que operadores embutiam nos preços chances de alta de juros nos EUA até o fim de 2022.

Juros mais altos tenderiam a deixar o dólar mais atrativo, forçando o preço da moeda para cima. Essa narrativa ganhou força depois de, na quarta-feira, o banco central norte-americano surpreender ao mostrar previsões de elevação das taxas já no ano que vem.

O risco de virada na política monetária dos EUA é um dos motivos que fez o Citi rebaixar o status do real dentro de seu portfólio de bônus de mercados emergentes para "neutro", ante "acima da média".

Junto a isso, se nos EUA o BC parece mais "hawkish" (inclinado a aperto monetário), no Brasil o Citi avalia que o Banco Central revelou uma comunicação "marginalmente mais 'dovish'" --com menor propensão a altas mais agressivas dos juros.

As dúvidas do mercado sobre a política monetária do BC, que desarmou recentemente apostas em altas mais fortes da Selic, aumentaram nesta sexta depois de o IBGE divulgar que o IPCA-15 foi o maior para o mês de setembro desde 1994. A curva de juros inclinou, com forte alta nos vencimentos longos, mais sensíveis à percepção de risco geral, incluindo fiscal.

"A potencial flexibilização do teto de gastos até o fim do ano pode exacerbar a fraqueza do real", disseram os profissionais do Citi, que veem taxa de câmbio de 5,33 por dólar no término de 2021.

Evidência de pessimismo com a taxa de câmbio, o Société Générale (PA:SOGN) mantém posição comprada em dólar frente à moeda brasileira, com meta de 5,70 reais. Incluindo o "carry" (retorno de diferencial de juros), a operação mostra lucro de 3,8% até o momento.

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