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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 22/09


 Bitcoin: R$ 233.356,22 Reais e US$ 43.537,10 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,3036
Dólar turismo: R$ 5,4942
Dólar ptax: R$ 5,2783
Euro comercial: R$ 6,20
Euro turismo: R$ 6.5123
Libra: R$ 7,225
Peso Argentino: R$ 0,054

Petróleo: US$ 75,910
Ouro: US$ 1766,700
Prata: US$ 22,685
Platina: US$ 999,000
Paládio: US$ 1906,500

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em alta de 1,84% nesta quarta-feira (22), aos 112.282,28 pontos. É a segunda alta consecutiva registrada pelo índice, que antes emendou cinco baixas, duas delas acima de 2%.

Com os resultados de hoje, o dólar agora acumula valorização de 2,56% frente ao real em setembro e de 2,22% no ano. O Ibovespa, em contrapartida, registra perdas em ambos os períodos: de 5,47% no mês e de 5,66% em 2021.

O dólar fechou em alta nesta quarta-feira, acima de 5,30 reais, com uma arrancada vespertina após indicações de que cortes de estímulos nos Estados Unidos estão mais próximos, enquanto o mercado também manteve ansiedade antes da decisão de política monetária doméstica mais tarde.

O dólar à vista subiu 0,34%, a 5,3033 reais na venda.

A moeda operou entre estabilidade e baixa ao longo de toda a manhã e início da tarde, indo a uma mínima de 5,2501 reais (-0,67%). Mas depois das 15h (de Brasília) houve forte vaivém nos preços, e a cotação chegou a se aproximar dos pontos mínimos de mais cedo, apenas para então iniciar uma escalada íngreme que rapidamente a fez trocar de sinal e bater uma máxima de 5,3194 reais (+0,64%).

A reviravolta foi ditada pelas sinalizações do banco central norte-americano (Fed) de que o começo da redução de compras de ativos ("tapering") está mais próximo, com chances ainda de juros mais altos antes do esperado.

Lá fora, o índice do dólar também mostrou volatilidade e, após cair 0,24% na mínima da sessão pós-anúncio do Fed, subia 0,25% no fim da tarde, para máximas em um mês.

A aguda volatilidade após o anúncio da decisão do Fed e as falas do chair do banco, Jerome Powell, mexeu com as precificações de retornos de taxas de juros embutidas em contratos de real.

Esse número --uma medida da atratividade da moeda brasileira-- por um breve momento chegou a despencar, na esteira da perspectiva de que a oferta de liquidez em dólar diminua e que o custo de oportunidade de se deixar de apostar na moeda norte-americana fique mais alto à medida que os EUA se preparam para o "tapering" e apontam juros mais altos já em 2022.

A taxa de juros implícita nos contratos de câmbio a termo de real/dólar de um ano caiu de 8,24% para 8,01% por volta de 16h30. O rendimento amenizou perdas, mas ainda estava em 8,16%, patamar abaixo do da véspera e da máxima recente de 8,39%.

"A nossa taxa de juros não vai subir mais com tanto ímpeto apesar de o Copom estar atrás da curva de inflação, enquanto nos EUA eles se aproximam de cortar compras de ativos. Isso mantém o 'gap' (diferencial) entre ambas as políticas monetárias e ajuda a explicar por que o dólar ainda está acima de 5 reais mesmo com os aumentos de juros aqui já efetuados", disse Paloma Brum, analista da Toro Investimentos.

O Banco Central deve anunciar a partir de 18h30 desta quarta-feira sua decisão de juros, com ampla expectativa de acréscimo de 1 ponto percentual na Selic, para 6,25% ao ano.

Dias atrás, o mercado se dividia entre elevação de 1,25 ponto e 1,50 ponto, mas essas apostas foram desarmadas por declarações do presidente do BC, Roberto Campos Neto, de que o Copom não reagiria a cada dado de alta frequência.

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