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terça-feira, 21 de setembro de 2021

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 21/09


 Bitcoin: R$ 220.310,10 Reais e US$ 40.504,30 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,2849
Dólar turismo: R$ 5,4861
Dólar ptax: R$ 5,3044
Euro comercial: R$ 6,20
Euro turismo: R$ 6.5084
Libra: R$ 7,222
Peso Argentino: R$ 0,054

Petróleo: US$ 74,710
Ouro: US$ 1773,000
Prata: US$ 22,465
Platina: US$ 913,100
Paládio: US$ 1906,500

o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), subiu 1,29% na sessão e chegou aos 110.249,73 pontos, depois de registrar cinco baixas consecutivas — duas delas acima de 2%.

Mesmo com a baixa de hoje, o dólar segue acumulando alta de 2,21% frente ao real em setembro, enquanto o Ibovespa registra perdas de 7,18%. No ano, o cenário é semelhante, com ganhos de 1,88% para a moeda e queda de 7,37% para o indicador.

 O dólar fechou em queda ante o real nesta terça-feira, num movimento iniciado por uma trégua externa, mas intensificado pela perspectiva local de alguma resolução para os precatórios.

A moeda oscilou numa faixa estreita até perto de 12h30, quando despencou em linha quase reta enquanto autoridades políticas tentaram se mostrar empenhadas e coesas nos esforços em prol de um acordo sobre os precatórios, após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar do tema.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que a PEC para resolver o problema dos precatórios no Orçamento do ano que vem preverá uma limitação do crescimento dessas despesas pela mesma dinâmica da regra do teto de gastos. E o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ressaltou o compromisso de respeito ao teto de gastos e criou a comissão especial que analisará o mérito da PEC dos precatórios.

O receio do mercado de uma resolução capenga para essa conta disparou depois do discurso inflamado do presidente Jair Bolsonaro no 7 de Setembro, quando atacou ministros do STF. Isso porque a solução de limitar pagamento dos precatórios nos moldes da regra do teto de gastos --que agrada ao mercado-- foi costurada inicialmente no campo jurídico, com presença ativa do presidente do STF, Luiz Fux.

Um experiente operador de mercado ponderou que o momento agora deveria ser de pelo menos "parar de piorar". "A política já atrapalhou tanto o fundamento (de mercado) que com qualquer sinalização melhor dela os ativos reagem de forma positiva", disse.

No fim do dia, o dólar à vista caiu 0,81%, a 5,2854 reais na venda, após variar de 5,3381 reais (+0,18%) a 5,2632 reais (-1,23%).

A baixa percentual é a mais forte desde o último dia 13 (-0,84%).

Lá fora, a moeda dos EUA perdia valor frente à maioria de seus pares. O real esteve entre os melhores desempenhos do dia, mas era acompanhado de perto por rivais emergentes como rublo russo e lira turca --sensíveis à percepção global de risco, assim como a divisa brasileira.

Para além do noticiário político local, o viés de baixa do dólar também era amparado pela recuperação de ativos de risco no exterior, após a liquidação da véspera por temores relacionados à incorporadora chinesa Evergrande.

Mas as atenções também estão voltadas para as decisões de política monetária no Brasil e nos EUA. Aqui, o mercado espera alta de 1 ponto percentual nos juros e indicações sobre os próximos passos diante da escalada da inflação. Nos EUA, o foco se volta para se o Fed citará algum tipo de cronograma para redução de compras de ativos.

"O real deve contar com outro aumento agressivo de juros pelo BCB e uma decisão favorável a emergentes pelo Fomc para evitar uma terceira semana de perdas", disseram profissionais da área de pesquisa de multiativos do banco francês Société Générale (PA:SOGN).

Eles notaram que o par dólar/real se estabeleceu acima da nuvem diária do Ichimoku --uma ferramenta de análise técnica baseada em médias móveis. Segundo eles, a atual posição da linha da taxa de câmbio indica possibilidade de mais altas do preço do dólar, podendo ir à faixa entre 5,46 reais e 5,48 reais.

Os patamares de 5,25 reais, 5,16 reais e 5,11 reais são os suportes mais próximos, ainda de acordo com os profissionais do banco.

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