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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Mercado Financeiro: 15/07

Bitcoin: R$ 50.059,82 Reais e US$ 9.215,18 Dólares.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, emendou a segunda alta seguida e fechou o pregão desta quarta-feira (15) com valorização de 1,34%, a 101.790,54 pontos, na melhor marca desde 5 de março (102.233,24 pontos). Ontem, o Ibovespa teve alta de 1,77%.

O dólar comercial fechou a sessão de hoje vendido a R$ 5,384, com alta de 0,66% em relação à cotação de ontem (14). A moeda norte-americana vinha de desvalorização de 0,73%.

Às 11h53, o dólar à vista caía 0,33%, a 5,3305 reais na venda. Na mínima da sessão, a moeda recuou 1,05%, a 5,2921 reais, e subiu 0,35%, a 5,3672 reais, na máxima.

Na B3, o dólar futuro cedia 0,72%, a 5,3360 reais, depois de cair mais de 1,2% na mínima.

No exterior, o índice do dólar cedia 0,18%, após cair mais de 0,3% mais cedo.

Avanço na vacina e resultados nos EUA

Algum otimismo no mercado se mantinha após a norte-americana Moderna ter produzido uma vacina experimental contra a covid-19 que provocou respostas imunológicas em todos os 45 voluntários saudáveis. Isso fortaleceu esperanças de que a pandemia possa ser controlada e, assim, economias possam avançar em processos de reabertura.

a Bolsa da Wall Street, nos EUA, a sessão também era de ganhos influenciada pelo forte lucro trimestral do Goldman Sachs. O resultado superou as estimativas.

O Federal Reserve (banco central norte-americano) informou nesta quarta-feira que a produção manufatureira aumentou 7,2% no mês passado, enquanto economistas consultados pela Reuters projetavam alta de 5,6%. "Foi um crescimento sólido", disse o economista-chefe da Oxford Economics para os EUA, Gregory Daco.

Após a divulgação dos números, o dólar ganhou tração no Brasil, seguindo o exterior, antes de voltar a perder força.
Projeções para a economia no Brasil

Analistas dizem que o cenário nublado para a economia brasileira segue pesando sobre o real, deixando a moeda mais suscetível a oscilações amplas.

O Ministério da Economia manteve sua projeção de queda para o PIB em 2020 de 4,7%, mesmo número calculado em maio, citando a melhoria dos indicadores, num reflexo do "efeito positivo das políticas adotadas até então". Segundo o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, quem fez projeções de queda do PIB acima de 6,5% para o Brasil terá que rever esse número "com razoável grau de certeza".

Lembrando que o IBC-Br de maio, divulgado ontem, veio mais fraco que o esperado pelo mercado. O banco Citi Brasil calcula que os números da "prévia do PIB" são consistentes com tombo de 9,5% para o PIB no segundo trimestre sobre o primeiro, o que por sua vez reforça a expectativa do banco de declínio de 6,5% para a economia em 2020, pior que a mediana trazida pelo Boletim Focus do Banco Central.

Uma economia fraca desestimula ingresso de capital ao país, o que tende a exercer mais pressão de alta sobre o dólar.
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