image

image
Obrigado pela visita! volte sempre..

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Mercado Financeiro: 02/08

O dólar cravou a quinta alta consecutiva frente ao real nesta sexta-feira, na maior valorização diária e para o maior patamar desde meados de junho, puxado pelo novo dia de fortalecimento da moeda norte-americana contra divisas de risco, em meio a temores sobre a guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos contra a China.

O dólar à vista subiu 1,14%, a 3,8915 reais na venda. É a maior alta diária desde 14 de junho (+1,16%) e o maior patamar de fechamento desde 17 de junho (3,9005 reais na venda). Na máxima, o dólar foi a 3,8943 reais.

Na semana, o dólar saltou 3,13%, maior apreciação para o período desde a semana encerrada em 17 de maio (+4,00%).

No exterior, o dólar subia 1,3% ante o peso colombiano, 1% ante a rupia indonésia e 0,9% contra o peso chileno.

Bitcoin: R$ 40.549,50 Reais e US$ 10.502,50 Dólares.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,54%, a 102.673,68 pontos. Na semana, o índice acumulou queda de 0,14%. Foi a quarta desvalorização semanal seguida. As ações da Petrobras subiram 3,59% hoje após a estatal divulgar na noite de ontem um lucro líquido de R$ 18,9 bilhões no segundo trimestre, o maior de sua história.

Petrobras tem lucro recorde

O lucro da Petrobras no segundo trimestre foi 368% maior do que o registrado no primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o lucro subiu 87%.

O aumento no ganho se deve, principalmente, à venda da TAG, empresa que opera gasodutos no Norte e Nordeste.

Tensão entre EUA e China

No exterior, investidores estavam de olho no novo aumento das tensões comerciais entre EUA e China.

Ontem, o presidente norte-americano, Donald Trump, surpreendeu os mercados financeiros ao dizer que planeja aplicar taxas a partir de 1º de setembro, em um fim abrupto na trégua na guerra comercial entre os dois gigantes. A China disse que vai reagir.

De acordo com analistas da XP Investimentos, a medida pode impactar o Brasil de duas maneiras: com crescimento menor, "mas difícil de estimar e provavelmente muito marginal" e com possibilidade de novos cortes de juros aqui se o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) "acelerar seu passo de cortes, dado que a economia pode ser comprometida com a retaliação à China".

Na avaliação do economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, o efeito da nova rodada de tarifas sobre emergentes, mais notadamente o real, é mais negativo do que positivo. Os riscos se sobrepõem a qualquer efeito positivo eventual de corte de juros pelo Fed, que ainda é incerto, segundo ele.

Retomada no Congresso

No Brasil, investidores se preparam para a retomada dos trabalhos no Congresso após o período de recesso parlamentar. A expectativa é que a votação em segundo turno da reforma da Previdência ocorra na próxima semana.

(Com Reuters)
.