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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Mercado financeiro 22/11

O dólar fechou em queda pelo 4º pregão seguido nesta quarta-feira (22), em sintonia com o movimento da moeda norte-americana ante divisas de emergentes no exterior, e com investidores à espera de resultados das negociações do presidente Michel Temer com a base aliada para aprovação da reforma da Previdência, destaca a Reuters.

A moeda norte-americana recuou 0,54%, a R$ 3,2349 na venda, menor patamar desde 23 de outubro (R$ 3,2311). Na mínima do dia, o dólar foi a R$ 3,2304.

O mercado seguia com liquidez mais baixa, por conta do feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, que manterá as praças norte-americanas fechadas no dia seguinte.

Lá fora, o dólar atingiu seu nível mais baixo em um mês contra o iene e o franco suíço após a queda surpresa, em outubro, de encomendas de bens de capital nos EUA e preocupações sobre o comportamento da inflação do país.

Com atividade mais fraca e menos inflação, é preciso menos juros nos Estados Unidos. Taxas elevadas na maior economia do mundo tendem a atrair recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como a brasileira.

O dólar também cedia ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como o peso mexicano. O movimento ganhou mais tração após a divulgação da ata do Federal Reserve, banco central norte-americano, pela qual reforçou que irá elevar os juros em dezembro, dentro do esperado.

A ata foi divulgada após o fechamento do mercado cambial àvista no Brasil, o que fez o dólar futuro ampliar um pouco a sua queda, a cerca de 1% no final da tarde.

Cenário local

O mercado também seguiu bastante atento às negociações de Temer para tentar aprovar a reforma da Previdência. Nesta noite, oferecerá um jantar a deputados da base aliada para apresentar a nova e mais enxuta versão do texto da reforma, com a presença do relator da proposta, deputado Arthur de Oliveira Maia (PPS-BA).

O governo precisa dos votos de 308 do total de 513 deputados, já que se trata de uma Proposta de Emenda à Constituição. Também precisa do apoio de 49 dos 81 senadores.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira ao Blog do João Borges, que agora vê possibilidades concretas de aprovação da Reforma da Previdência.
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