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domingo, 17 de novembro de 2013

F1: carros de 2014 voltam a ter motores turbo.

Mas a vida dos motores turbinados na Fórmula 1 foi relativamente curta, e apenas 12 anos depois, em 1989, o novo regulamento da categoria proibia o uso desse tipo de reforço para os carros — o motivo alegado foi o alto risco para os pilotos e também os altos custos de manutenção deste tipo de máquina. Ano que vem, 25 anos depois do banimento, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou o retorno dos motores turbo na F1.

Quem acompanhava Fórmula 1 nos anos 1980 deve se lembrar do quão insanas as corridas chegavam a ser, com dezenas de ultrapassagens e carros voando baixo até mais do que acontece atualmente. Será que 2014 vai trazer isso tudo de volta?
Saiba um pouco mais sobre como a novidade deve afetar a F1 a partir do próximo dia 16 de março, em Melbourne, na Austrália, data marcada para início da nova temporada da categoria mais famosa do automobilismo mundial.
Eficiência e potência aprimoradas

Em 2013, os carros de Fórmula 1 utilizaram motores V8 de 2,4 litros sem turbo. Enquanto os motores atuais da F1 eram capazes de produzir mais de 750 cavalos-vapor de potência (cv), os que serão utilizados em 2014 alcançam em torno de 600 cv — mas ganham o reforço de um novo método de recuperação de energia. Para o próximo ano, os equipamentos ficarão a cargo de apenas três fabricantes: Ferrari, Renault e Mercedes.
Eles serão V6 turbo de 1,6 litros e usarão o Sistema de Recuperação de Energia (ERS na sigla em inglês) em substituição ao atual Sistema Cinético de Recuperação de Energia (KERS, também na sigla em inglês). Esta é a alteração mais radical e que tem implicações diretas no desempenho do carro.

F1: carros de 2014 voltam a ter motores turbo. Entenda as diferençasMotor Engine F-1, o primeiro V6 turbo da Renault. (Fonte da imagem: Divulgação/Renault)
“O sistema novo vai recuperar a energia de duas fontes – a energia cinética do carro em freadas (como hoje) e a energia térmica deixada no fluxo de escapamento através de uma turbina em um motor elétrico”, afirma o chefe de motores da Mercedes, Andy Cowell.

O ERS terá um papel fundamental no desempenho do motor, pois ele armazena a energia recuperada em baterias até 10 vezes mais potentes do que as utilizadas atualmente com o KERS. Isso significa que o carro pode ganhar um incremento de potência durante 33 segundos por volta ao utilizar o ERS.
“Esse é um percentual significativo de tempo para quando os pilotos quiserem usar força total, e vai contribuir com mais de dois segundos no tempo de volta”, garante Cowell. Em resumo, o que devemos ver nas pistas em 2014 é um verdadeiro festival de ultrapassagens.

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