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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Mercado Financeiro: 19/08

O dólar tornou a fechar em forte alta contra o real, para o maior nível em três meses, diante do fortalecimento global da divisa norte-americana em meio a mais dúvidas sobre novas quedas de juros nos Estados Unidos, movimento que poderia aumentar a oferta de moeda em países como o Brasil.

O dólar à vista teve alta de 1,60%, a 4,0677 reais na venda, maior nível de fechamento desde 20 de maio (4,10485 reais na venda). Na máxima intradiária, a cotação foi aos 4,0760 reais.

A próxima resistência a ser rompida é 4,1000 reais, seguida pela máxima de maio (4,10485 reais). Deixados para trás esses níveis, a moeda caminharia para picos registrados em setembro, quando a divisa chegou a flertar com 4,20 reais, em meio à forte volatilidade antes das eleições presidenciais no Brasil.

Bitcoin: R$ 44.126,20 Reais e US$ 10.789,00 Dólares.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,34%, aos 99.468,67 pontos.

REAL BARATO?

O real acumula depreciação de 6,16% em agosto, o que deixa a moeda brasileira com a terceira maior queda entre mais de 30 pares do dólar neste mês, a despeito da aprovação da reforma da Previdência pela Câmara dos Deputados.

Para o Morgan Stanley, o real já está entre as moedas mais baratas do universo emergente. Os profissionais destacam ainda que as posições continuam amplamente negativas em relação à moeda doméstica, o que ao mesmo tempo piora a relação risco/retorno de se montar novas posições contrárias ao real.

"Ainda assim, preferimos expressar nossa visão (otimista) para o real ao confrontá-lo com outras divisas emergentes", acrescentaram em nota.

Temores de recessão global

Pela manhã, o dólar chegou a operar abaixo de R$ 4, com os mercados avaliando notícia de que o banco central da China apresentou uma importante reforma dos juros no sábado (17) para ajudar a reduzir os custos de empréstimo para empresas e sustentar a economia, que vem sendo afetada pela guerra comercial com os EUA.

À tarde, a moeda passou a subir diante de temores de uma desaceleração da economia global e preocupações sobre os impactos da guerra tarifária entre Estados Unidos e China.

Atuação do BC

No Brasil, o Banco Central vendeu todos os 11 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados hoje em leilão de rolagem do vencimento outubro.

A partir da próxima quarta-feira (21) até 29 de agosto, o BC fará ofertas simultâneas de US$ 550 milhões à vista e de igual montante em contratos de swap cambial reverso. É a primeira vez que a entidade atua no mercado dessa forma em dez anos.

(Com informações da Reuters)
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